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Posts Tagged ‘Palavras’

” O Sol que nos aquece a Alma …

… Brilha nos olhos de quem nos Olha. “

 

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Traços salpicos riscados na Tela
Cor quente de Castanho bordado
 
Estreitos caminhos foscos seguem no meu Horizonte
Retocados pela Virtude de mãos delicadas
 
Na suave Leveza do tato singelo por entre os dedos
Surge rasgada uma Ausência na face transversal
 
Contemplação de Textura no contorno de tons pastel
Ocultada por Formas circulares translucidas
 
Sombras de Encantos sonhar
Noutros tempos de Alma sentida
 
Imagem fixa de um só Lugar
Na tela cor creme de Espirais ocultas 
 
  
 

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… Os pássaros cantavam numa sinfonia de som que rasgava o ar quente – gaios, pardais, corvos e cotovias.

E talvez o gorgolejar estridente de um peru selvagem.

Deixou-se sonhar por um momento, aquela mulher de estrutura delicada, um pouco magra de mais, de mãos requintadas e olhos cansados.

Por momentos, a vista, os aromas e os sons desvaneceram. …

 

Nora Roberts
Inocência Perdida
 


					

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Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada à cinta, já crê que é rei d’aquém e além-mar

Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d’ embalar a trouxa
E zarpar

Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie,
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie …
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie,

A gente ajuda, havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo
O que eu levantei

A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe

Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d’ embalar a trouxa
E zarpar

Bem me diziam, bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra, quem trepa
No coqueiro é o rei

A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe

Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d’ embalar a trouxa
E zarpar

ZECA AFONSO

1929 - 1987

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